Empreendimento Trisul | Elev Brás: evolução dos processos construtivos
- Paula Hanser
- 20 de jul. de 2020
- 2 min de leitura

A construção das duas torres do Elev Brás, empreendimento Minha Casa, Minha Vida, da Trisul, localizado junto a uma das áreas comerciais mais tradicionais da capital paulista, apresenta diversos conceitos inovadores de gestão de processos em obra, que tem chamado a atenção pela dinâmica de fluxos de trabalho e economia de tempo e recursos.

Todo o processo se baseia em três frentes de trabalho: estrutura, fachada e serviço interno, em um fluxo contínuo de trabalho, baseado na utilização plena da grua. A cada período de 3 dias, a grua é utilizada ora para a concretagem, montagem da fachada, e logística dos materiais e kits de instalação.
“A cada 3 dias fazemos meio pavimento de laje e meio de parede de fachada, ou seja, em 6 dias temos um pavimento completo, com fachada, caixilhos, laje, que não precisa de contrapiso, e estrutura regularizada”, explica Everson Siegel, gerente de operações do empreendimento. E completa, “dessa forma, com uma operação a gente ‘entrega’ 5 atividades no mesmo dia, que seriam feitas em fases diferentes em uma construção convencional: a estrutura, depois o esqueleto convencional, depois alvenaria externa, massa de fachada, contramarco para depois entrar os caixilhos. Com isso ganhamos velocidade.”

Cada uma das duas torres do empreendimento de 17 pavimentos, conta com uma grua, que é utilizada 100% do tempo. Há ainda uma bomba lança que vai subindo junto com a construção, responsável por levar o concreto aos pavimentos para concretagem, e também o concreto auto-adensável da fachada, que tem um tempo de ‘pega’ reduzido, o que exige agilidade no processo. Uma equipe de 12 carpinteiros realiza o processo inteiro. “Com estes equipamentos, mastro, grua, conseguimos reduzir a equipe do canteiro, agregamos muito na velocidade do sistema produtivo, onde a grua é o coração da obra, que dá o suporte para a equipe de trabalho e para a logística”, informa Jefferson Silva, coordenador de instalações, sobre o processo.
Além de montar a estrutura, a grua é responsável pela distribuição dos materiais, como blocos, pallets de drywall, kits de elétrica e hidráulica, pisos, etc. Tudo é coordenado com a recepção dos materiais na obra em uma grade horária rigorosa para cada uma das atividades da grua. Essa obra tem um grande tempo de planejamento anterior. Todo material empregado na obra tem dia e horário certos para chegar. Se o fornecedor chegar fora do dia combinado, ele não descarrega, pois a grua vai estar ocupada com outra atividade. “Tudo que recebemos na obra é pela grua. Parou a grua, parou a obra”, completa Jefferson.
O objetivo nesta obra é ter um ciclo contínuo, ou seja, ao começar uma atividade deve-se garantir que ela não vai parar mais, nem por falta de material, nem por problema da grua. Tudo funciona como uma linha de montagem industrial.
Saiba mais sobre essa inovação em processos para a construção AQUI
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